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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Polícia Federal mata homem por equívoco em caso de roubo de carga

Um homem foi baleado por resistir à prisão na manhã desta terça-feira (16), no bairro de Pau da Lima, em Salvador. De acordo com o Posto Policial do Hospital Geral do Estado (HGE), o suspeito foi baleado no tórax durante a Operação Carga Pesada da Polícia Federal. Socorrido pelos agentes e levado para a emergência do HGE, o homem, que levou um tiro dentro de casa, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os policiais arrombaram o apartamento errado durante a operação enquanto o suspeito dormia e mataram Márcio Nery dos Santos, de 35 anos. A família está indignada com a violência. A viúva, Viviane dos Santos, exclama por mais cautela e precisão nas operações policiais, já que o marido era caminhoneiro, estava de férias e nem sequer teve a chance de sair do quarto que estava.
Segundo a PF, 16 pessoas foram presas suspeitas de roubar 100 milhões de reais em cargas no porto de Aratu, nos últimos dez anos. As mercadorias furtadas eram fertilizantes e concentrado de cobre, de acordo com a investigação. Em Minas Gerais e São Paulo foram feitas duas apreensões de caminhões, que alertaram a polícia ao caso de roubo.
Guardas e funcionários das empresas furtadas, além de policiais aposentados, ajudavam a quadrilha liderada pelos diretores das cooperativas. O carregamento de caminhões e o transporte de todas as mercadorias do Porto de Aratu para unidades produtoras e consumidoras em diversas regiões do país era organizado pelos diretores.
"A quadrilha chegava a extorquir e intimidar as testemunhas", segundo publicação do Correio 24 horas. As investigações identificaram três pessoas assassinadas e mais três feridas por integrantes da organização parar calar testemunhas.
Até o momento, por volta de 200 policiais federais estão cumprindo 53 mandados judiciais. Todos os envolvidos estão sendo acusados por furto qualificado, participação em organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva, coação no curso do processo e homicídios de testemunhas que ameaçaram delatar a organização.
Fonte: MSN.

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