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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Enxurrada de lama avança quase 500 km após rompimento de barragens em MG

  • Obra é realizada no rio Doce para garantir o abastecimento de água nos municípios que devem ser atingidos pela lama oriunda do desaste ambiental em MG
    Obra é realizada no rio Doce para garantir o abastecimento de água nos municípios que devem ser atingidos pela lama oriunda do desaste ambiental em MG
A enxurrada de lama formada após o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG), na sexta-feira (6), já avançou quase 500 km pelo leito do rio Doce em direção ao Espírito Santo, segundo boletim do CPRM (Serviço Geológico do Brasil) divulgado na tarde desta segunda-feira (9).
O deslocamento da onda de lama é monitorado em tempo real pelo SCO (Sistema de Comando de Operação), um comitê de gerenciamento de crise montado por representantes de três cidades do noroeste capixaba --Baixo Guandu, Linhares e Colatina.
A previsão inicial do SCO era que a enxurrada chegasse a Baixo Guandu na tarde desta segunda-feira (9), mas isso só deve ocorrer durante a madrugada, segundo boletim atualizado.
Até as 14h, a onda se deslocava pelo rio Doce na altura de Resplendor (MG), aproximando-se de Aimorés (MG), onde completará 500 km percorridos desde o subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, local da tragédia ambiental.
Ainda de acordo com o CPRM, apesar da força da enxurrada, não há risco de inundação nos municípios localizados às margens do rio Doce. O plano de paralisar o abastecimento hídrico na região do noroeste do Espírito Santo, por conta da possibilidade de contaminação, deve ser colocado em prática até o começo da madrugada. Autoridades locais estimam que a falta d'água pode durar até 72 horas.
Técnicos já realizam análises para verificar eventuais níveis de contaminação da água do rio Doce, principal fonte de captação para várias cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Há uma preocupação em especial com a população ribeirinha, que vive ao longo dos dez quilômetros de extensão do rio, e depende da pesca.(Uol Notícias)

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