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domingo, 31 de maio de 2015

01 de Junho - Dia Nacional da Imprensa

O Dia Nacional da Imprensa no Brasil ainda confunde a cabeça de muita gente. Até 1999, essa data era comemorada no dia 10 de setembro, data que começou a circular no país o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, “A Gazeta” - do Rio de Janeiro, no ano de 1808. Sob a proteção do governo de D. João VI, a publicação se caracterizava pelo forte viés oficial. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi marcado pela primeira edição do periódico.

Tal celebração foi alterada com a lei 9831/99, criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que definiu a data oficial da Imprensa Brasileira no dia 1º de junho. A data escolhida marca a primeira publicação do Correio Braziliense, jornal de caráter ideológico editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa em Londres, também em 1808. Esse periódico foi lançado três meses antes do jornal A Gazeta, com o intuito de informar a população brasileira sobre os eventos da Europa, sem a censura da Coroa Portuguesa. 

A mudança no calendário oficial de duas datas, em função de duas publicações lançadas no mesmo ano, mas com linhas editoriais totalmente diferenciadas, mostra a síntese da Imprensa Brasileira: ora defensora dos interesses da população e das liberdades políticas e individuais, ora porta-voz do poder sem relação com esta mesma população.

Fonte:http: lproweb.procempa.

Bahia: Patrocínio do Estado a festejos juninos podem ser suspensos por recomendação do MP

A seleção de 170 projetos de apoio a festejos juninos pela Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa) poderá ser suspensa por recomendação das promotoras de Justiça Rita Tourinho e Patrícia Medrado, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam). Dirigida ao diretor superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, a recomendação pede a demonstração da razoabilidade dos gastos frente ao orçamento do Estado, que deve ser remetida no prazo de cinco dias úteis. O edital da Bahiatursa, publicado no Diário Oficial do Estado em 23 de maio, previa reunião da Comissão de Avaliação na próxima terça-feira, dia 2, às 9h, para apreciação dos pedidos.

As promotoras frisam na recomendação que os repasses poderão, em conjunto, alcançar o montante de R$ 17 milhões, uma vez que serão firmados 170 convênios em valores que podem variar de R$ 20 mil a R$ 100 mil. Ainda de acordo com Rita Tourinho e Patrícia Medrado, os “critérios de avaliação técnica” previstos no edital de seleção pública para celebração dos convênios não são objetivos, o que, segundo elas, também comprometerá a fixação dos valores dos convênios. As promotoras consideram que a minuta disponibilizada pela Bahiatursa referente ao ‘Projeto para Celebração de Convênios São João da Bahia 2015’, no que diz respeito às metas financiadas, não exige a apresentação de orçamento detalhado, conforme exigido em lei estadual. Foto: Reprodução

Seabra: Iris Santana Natural de Seabra.

QUAL QUER AJUDA SERÁ BEM VINDA PARA A FAMÍLIA, E A RECOMPENSA DEUS DARÁ A CADA UM QUE AJUDAR. POIS A VIDA É O BEM MAIS PRECIOSO QUE TEMOS E NESSE MOMENTO VAMOS AJUDAR ESSA FAMÍLIA!
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Inspetora que prendeu vários chefões do tráfico dispara contra a Polícia Civil por estar na ‘geladeira’

No passado, ela foi responsável por coordenar as investigações que culminaram na prisão de boa parte dos chefões do tráfico de drogas no Rio. Agora, nas palavras da própria, “só carimba papel”. Afastada das ruas pela Polícia Civil por conta de um processo administrativo iniciado em 2007, até hoje não concluído, a inspetora Marina Maggessi não esconde a mágoa.
— Já são oito anos! Quem deveria arquivar ou proceder com uma punição não faz nada, está engavetado. Só que, pela lei, um processo como esse teria no máximo cinco anos para ser concluído — critica.
O procedimento administrativo corre na Corregedoria Geral Unificada (CGU) e trata de uma ligação gravada entre dois policiais, um deles suspeito de envolvimento com o jogo do bicho. Esse agente, num dado momento, diz que conseguiu 30 votos para Marina, então candidata a deputada federal — ela licenciou-se da corporação entre 2006 e 2010 para exercer o cargo. No entender do Ministério Público, essa fala significaria, na verdade, um repasse de R$ 30 mil.
— Até o delegado da Polícia Federal responsável pelo caso afirmou que eu nunca fui investigada, que não concordava com aquela leitura. Tanto que jamais respondi criminalmente — diz Marina, acrescentando: — Moro de aluguel com mãe, irmã, sobrinho e cunhado. Nem carro eu tenho.
Este mês, Marina completou 25 anos de Polícia Civil. A maior parte deles foi trabalhando com a mesma equipe, formada por dez policiais, ao lado da qual conseguiu pôr atrás das grades criminosos como Elias Maluco e Uê. Na visão da inspetora, é justamente a repercussão de seu trabalho que ocasiona a situação atual:
— Sabe aquele rap das armas, o “aqui não tem mole, nem pra DRE” (sigla da já extinta Delegacia de Repressão a Entorpecentes, onde foi lotada)? Aquilo, pra mim, era um orgulho enorme. Abrir o “Tropa de Elite”, imagine! Acho que isso gera muita inveja.
Na Câmara, primeira chefe de comissão
Na Câmara de Deputados, Marina Maggessi foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Segurança Pública da Casa — antes, ela já havia alcançado feito semelhante ao chefiar o setor de Inteligência da Polícia Civil. A inspetora, porém, não tem saudades do curto período em que se envolveu com a política:
— Me arrependo muito, muito mesmo. Saí de lá doente. Era muita inércia.
O futuro da agente, portanto, está diretamente ligado à carreira na polícia. Talvez, contudo, o plano não se concretize com o tão sonhado retorno às investigações.
— Burocraticamente, minha aposentadoria está pronta. Não queria isso agora, mas e se não tiver jeito? Só fico se puder voltar a fazer o que eu mais sei e gosto — lamenta.
Procurada, a Polícia Civil informou que Marina Maggessi encontra-se, por “conveniência disciplinar”, lotada na Seção de Pessoal em Situações Diversas (SPSD) — nome oficial da chamada “geladeira” da corporação. Atualmente, ela presta serviço administrativo para a 39ª DP (Pavuna).
A Polícia Civil enumerou ainda os afastamentos pedidos pela própria agente: “para pleito eleitoral em 2006, para cumprir mandato eleitoral em 2007 e para pleito eleitoral em 2012”, quando tentou, sem sucesso, eleger-se vereadora.
ATRÁS DAS GRADES
‘25 ou mais’
Foram tantos chefões do tráfico presos que Marina Maggessi até perdeu as contas. “Dos anos 90 pra cá, uns 25 ou mais”, arrisca ela. “E estou falando só dos grandes”.
Uê: preso no Ceará
Um de seus alvos foi Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, fundador de uma das maiores facções criminosas do Rio. Ele foi preso num hotel de luxo de Fortaleza, no Ceará, em 1996.
Assassino de Tim Lopes
Depois de anos comandando a venda de drogas nos complexos do Alemão e da Penha, Elias Pereira da Silva viu a carreira no crime ser interrompida em virtude dos três meses de investigações feitas pela equipe da inspetora. Elias Maluco, assassino do jornalista Tim Lopes, foi preso em 2002


Fonte: extra.globo.

Traficantes exigem comprovante de residência em favela no Rio de Janeiro

Eles são obrigados até a andar com comprovante de 

residência para não terem carro roubado na região.














Eles são obrigados até a andar com comprovante de 

residência para não terem carro roubado na região

O Dia
O toque de recolher, barricadas e a convivência diária com bandidos
armados de
fuzil já não são o que mais assusta moradores do Chapadão. Atualmente,
moradores
seguem regras mais rígidas estabelecidas pelo tráfico de drogas.
 Aterrorizados pela
 intensificação da guerra pelo controle das bocas de fumo e roubos de
cargas e veículos
 na região mais violenta do Rio, os mais de 220 mil moradores do
Chapadão têm suas
 rotinas alteradas a cada dia. Uma das normas mais recentes é a obrigação
de andar com comprovantes de residência para terem livre trânsito de carro.
Quem não tem pode ter o
veículo roubado.
O complexo abrange 24 favelas de Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Irajá,
Costa Barros,
 Barros Filho, Anchieta e Guadalupe. Depoimentos de quem vive em meio
ao fogo cruzado demonstram como os bandidos, boa parte fugida de áreas
pacificadas, prejudicam o
 cotidiano das famílias.






 Ônibus incendiados em abril, em Costa Barros, aterrorizaram moradores do complexo
Carlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia
Ônibus incendiados em abril, em Costa Barros, aterrorizaram moradores
 do complexo

As ‘blitzes’ do tráfico (que exige comprovações de residência) são feitas em
 vias de grande movimento, como as estradas da Pavuna, do Camboatá, de
Botafogo, na Avenida Crisóstomo Pimentel de Oliveira e Via Light, além das
ruas Alcobaça, Coronel Moreira César, Fernando
 Lobo, Iguaba Grande e Mogiqui.
“Quem não tem uma conta de luz, de água, ou carnê de loja em mãos corre o
 risco de ter o
 carro roubado. Quem tem é aliviado. É o cúmulo”, desabafa o mecânico W.,
45 anos, da
Pavuna. Nas redes sociais, como nas páginas ‘Pavuna da Depressão’ e
‘Guadalupe News’,
há comentários indignados. “Agora é bandido que pede documentos?”,
indagou um internauta
 dia 25.






Confrontos são diários no Complexo do Chapadão
Severino Silva / Agência O Dia
Confrontos são diários no Complexo do Chapadão





















O medo obriga motoristas de outras regiões a tomar atitudes inusitadas.
“Para visitar parentes próximos ao Morro da Pedreira, em Costa Barros,
deixo o carro em estacionamentos de
shoppings perto e vou de ônibus”, revela o estoquista G., 45 anos. Dentro
dos ônibus, porém,
a tensão impera. “Basta qualquer conflito ou morte de gente do tráfico,
 e as gangues mandam
 fechar o comércio, pichar, depredar e botar fogo nos ônibus”, se queixa
 o contador J., 39.
Agindo livremente, os ladrões passaram a usar condomínios, como o
Village Pavuna, no
 Morro do Chapadão, para esconder carros roubados e vender drogas.
 “Agem em motos,
de fuzis nas costas. Viramos reféns do crime em nossas casas. Já não
podemos mais ficar no
 portão”, desabafa um morador. “Nas favelas Final Feliz, Torres e Gogó
 da Ema, em Guadalupe,
há barricadas por toda parte. Nem ambulância passa”, denuncia um
comerciante.
O Complexo do Chapadão é reduto das maiores quadrilhas rivais do
estado. De um lado,
 homens da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), ligados a
Celso Pinheiro Pimenta,
o Playboy, o mais procurado do estado. Eles controlam, armados com
 mais de 100 fuzis,
os morros da Pedreira e Lagartixa. Do outro, com o mesmo poder
bélico ou até maior,
soldados dos principais líderes do ‘quartel-general’ do Comando
Vermelho (CV): Ricardo
Chaves de Castro Lima, o Fu, e Cláudio José de Souza Fontarigo,
o Claudinho da Mineira,
 foragidos da Justiça.
Os confrontos sangrentos e mortais são diários. Como no último dia 25,
quando, às 13h,
traficantes dos dois grupos trocaram tiros na Estrada de Botafogo, na
disputa por uma
 carreta de refrigerantes, que teria sido roubada a mando de Playboy na
Avenida Brasil.
O conflito deixou três mortos e quatro feridos. A UPA da localidade
chegou a fechar as
 portas.
“Médicos de diversas especialidades têm medo de trabalhar aqui”,
lamenta a comerciária
X., 45 anos. A situação é a mesma das escolas públicas. “Minha filha
 perdeu muitas aulas
devido a tiroteios”, comenta a auxiliar de serviços K., 32.
Em nota, a Polícia Civil informou que 22 pessoas relacionadas ao
 tráfico na região foram
presas em flagrante este ano e que há vários inquéritos em andamento
na 39ª DP (Pavuna),
31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e na Delegacia de Combate às Drogas
 (DCOD). O 41º
BPM (Irajá) garantiu que o policiamento está reforçado no complexo,
com apoio de outros
 batalhões, incluindo o Bope. Os governos municipal e estadual alegam
que a violência
 causa “problemas pontuais” nas áreas de Saúde e Educação.






Traficantes destroem ônibus, prejudicando boa parte dos 220 mil moradores do Complexo do Chapadão
DivulgaçãoTraficantes destroem ônibus, prejudicando boa parte dos 220 mil 
moradores do Complexo do Chapadão
Portal: IG .

Santo Antônio de Jesus - Ba: Promete Fazer o Melhor São João do Interior da Bahia.


O anúncio oficial do São João de Santo Antônio de Jesus será feito pelo prefeito Humberto Leite na próxima quarta-feira (03).  O site oficial do São João de Santo Antônio de Jesus divulgou neste sábado (30) a grade da festa, porém segundo a assessoria, mais quatro atrações podem ser incluídas na programação. Existe ainda a expectativa em torno da confirmação dos shows de Jorge e Mateus e Henrique e Juliano

Dom Basílio: Mulher morre em acidente na cidade de Guanambi - Bahia.



Na madrugada deste domingo (31), um caminhão com placa 
e licenciamento de Dom Basílio, carregado de Maracujá, 
tombou próximo a cidade de Guanambi. Informações obtidas 
pelo Livramento Hoje são de que uma mulher de Prenome 
Luzia que é moradora do bairro Osório em Dom Basílio, 
morreu esmagada pelo caminhão que ficou tombado na
 lateral da pista. Já o motorista conhecido por Bruno 
Meira morador da Poça, foi encaminhado ao hospital de
 Guanambi onde passa por um procedimento cirúrgico 
na manhã deste domingo. Informações  ainda não confirmadas 
dão conta que o caminhão era ocupado por uma terceira pessoa. 
A Polícia Militar esteve no local registrando a ocorrência e 
tomando as providências necessárias.

CASO CROSSFOX: BANDIDOS ATACAM HOMEM COM FAÇÃO E ROUBA O SEU CARRO EM SEABRA


Na Sexta - Feira dia 27 de março de 2015, por Volta das vinte e uma horas, Raimundo santos de Araújo, 34 anos, morador de Boninal, sofreu roubo seguido de agressão física no bairro da vila nova em Seabra. Segundos as vítimas, eles saíram para namorar e daí surgiram quatro homens que no primeiro momento disseram que era um assalto, e depois disseram que teria sido o “Chef” deles que era um inimigo da vítima. A vítima levou três golpes de facão enquanto a namorada assistia a agressão. Os meliantes levaram o carro crossfox 2015, e R$: 1.400 reais e segundo a namorada a carteira com alguns documentos não foi levado. Logo após atendimento na UPA em Seabra, a vítima foi transferida de Seabra para salvador. Até hoje não temos nenhuma resposta da autoridades em Segurança Publica Sobre os delinquentes.
Todos esses crimes estão diretamente ou indiretamente ligados ao tráfico de drogas que cresceu muito na cidade de Seabra - Chapada Diamantina - Bahia. Centro do Estado.

Um obstáculo para a reeleição de Eduardo Cunha


Ao enterrar o relatório da comissão especial da reforma política, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criou um complicador para sua pretensão de ser reconduzido à presidência da Câmara

Ao enterrar o relatório da comissão especial da reforma política, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criou um complicador para sua pretensão de ser reconduzido à presidência da Câmara. O gesto que derrubou o relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) assustou muitos deputados que ajudaram na eleição de Cunha em fevereiro. Como Castro teve papel de destaque nessa campanha, ficou a impressão de que qualquer um pode ser rifado em função das conveniências do cacique carioca. Ninguém quer um aliado assim.
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Segundo escalão
Integrantes da base do governo ficaram insatisfeitos com a recepção que tiveram de Michel Temer quando o procuraram para tratar de nomeações. Ao apresentaram ao vice-presidente os ­nomes dos indicados, ouviram que os cargos pretendidos já estavam comprometidos com o PMDB. Se quisessem, orientou, poderiam procurar o partido para negociar.
Beijos por emendas
Atrás de emendas para sua cidade, a prefeita de Arapiraca (AL), Célia Rocha (PTB), cobria de beijos os deputados que encontrava nos salões do Congresso. Meio sem jeito no início, os deputados depois gostaram e davam largas risadas com a abordagem desinibida da alagoana.
Pausa na Lava Jato
Os investigados da Operação Lava Jato, enfim, tiveram uma boa notícia. O juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso, tirou férias até o dia 7 de junho. Embora as diligências estejam mantidas, os acusados estão livres nesse tempo dos impiedosos interrogatórios do magistrado.
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Intriga petista 
Na Câmara, petistas atribuem a Mercadante, da Casa Civil, o vazamento de informações sobre Joaquim Levy, na desistência da proposta de taxação de grandes fortunas. Eles suspeitam de que o petista esteja enciumado com o protagonismo de Levy na condução da economia do País.
Esvaziado
A entrada de Levy no governo, de fato, reduziu a influência de Aloizio Mercadante na definição dos rumos econômicos. No final do primeiro mandato de Dilma, o ministro da Casa Civil ganhou espaço à medida que Guido Mantega, da Fazenda, se desgastou com o fracasso de sua política.
Onde o PT cresce 
Às vésperas do 5º Congresso, o PT conta com mais de 16 mil novos filiados registrados em 2015. ­Dados do TSE mostram que o partido cresce em cidades do interior e Estados governados por petistas. Esses são os casos do Ceará, de ­Camilo Santana, e a Bahia, de Rui Costa.
Inspiração
Os deputados encontraram uma versão moderna de O Príncipe, de Maquiavel. O romance “Equador”, do português Miguel Souza Tavares, fala de um governador da colônia São Tomé e Príncipe. O protagonista lida com paixões humanas com o modo como interferem nos jogos de poder.
Sobre Youssef e a Funcef
O diretor do Funcef (Fundo de Previdência dos Funcionários da Caixa) Carlos Borges afirma que, diferentemente do que foi publicado nesta coluna na edição de 13 de maio, ele teve apenas uma reunião com o doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato. Segundo Borges, a proposta de negócio apresentada por Youssef não se enquadrava na política de investimento do fundo e foi descartada de imediato. De acordo com nota do Funcef, faz parte da rotina da instituição receber empresários interessados em estabelecer parcerias. O doleiro foi indicado ao fundo pelo então deputado André Vargas.
Em busca do dinheiro em NY
O Itamaraty ainda não concluiu a auditoria e a sindicância aberta no dia 23 de março para apurar denúncia de desvio de dinheiro no Consulado-geral do Brasil em Nova York. Um dos objetivos das iniciativas é recuperar os recursos. O caso foi encaminhado a autoridades policiais dos EUA. Três funcionários foram demitidos por justa causa, conforme antecipou ISTOÉ em 20 de maio.
Toma lá dá cá
Deputado Anderson Ferreira (PR-PE), autor do projeto de lei que institui o Estatuto da Família.
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ISTOÉ – O governo federal usa o conceito de família proposto pelo Estatuto em discussão?
Anderson Ferreira – 
Os critérios para concessão do Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família e regularização fundiária especificam a relação de casamento entre homem e mulher para garantir a titularidade do benefício. O governo é hipócrita.
ISTOÉ – Não é possível fazer políticas públicas tendo como base apenas o indivíduo?
Ferreira –
 O estatuto tem impacto em um conjunto de políticas públicas que são aplicadas no ­âmbito familiar.
ISTOÉ – O estatuto pode ser votado antes do recesso?
Ferreira –
O projeto deve ser votado nos próximos dois meses, com o apoio do Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Rápidas
* Empresários da indústria bélica nacional vão apresentar nesta semana à Frente Parlamentar Mista da Defesa Nacional uma longa lista de demandas para evitar minimizar a crise no setor. Representantes da Abimde, associação patronal ligada à FIESP, estão preocupados com os cortes orçamentários anunciados pelo governo.
* Há otimismo quanto à redução de apenas 25% das verbas do Ministério da Defesa, mas o corte de 40% nas obras do PAC causou angústia no empresariado. É que os principais projetos militares estão sob essa rubrica.
* Esses são os casos, por exemplo, do submarino nuclear, dos helicópteros EC-725 e da aeronave KC-390, que fez seu primeiro vôo de testes em fevereiro.
* No plano privado, a área de defesa ganhou um fôlego com a assinatura de memorando entre a Odebrecht e a chinesa China Eletronics Corporation (CEC), com apoio do ICBC – o “BNDES chinês”-, para investimento de R$ 3 bilhões no SIVAM.
Retrato falado
Cinco mil representantes municipais, entre prefeitos, secretários e vereadores, circularam por Brasília na última semana para a 18ª Marcha dos Prefeitos. Eles aguardavam a presidente Dilma Rousseff na abertura do evento, na terça-feira 26, mas ela trocou o compromisso pela viagem ao México. Os prefeitos, então, transformaram a Marcha em um muro de lamentações contra o governo. Segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), o clima era muito ruim.
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Beto avança na Justiça
Nomeado em fevereiro para o cargo de secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, queridinho da presidente Dilma, demonstra grande apetite para o trabalho. Até demais. Tanta disposição causa certo incômodo no seu superior imediato, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na pasta, comenta-se que Beto monopoliza tempo e atenção de funcionários que antes só se reportavam ao ministro.
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Fiel ao estilo de Dilma
Em favor de Beto Vasconcelos, deve-se dizer que em alguns casos seu perfil proativo ajudou na execução de políticas do Ministério da Justiça. Mas como ele ocupava a função de chefe de gabinete de Dilma, fica a impressão de que ele assimilou o estilo trator da presidente.
Colaboraram: Claudio Dantas Sequeira e Josie Jerônimo
Fotos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil; Pedro Ladeira/Folhapress/PODER; Alan Marques/Folhapress 

São Félix do Coribe - BA: São João 2015


Mande-nos o cartaz do São João da sua cidade e divulgaremos no portal de noticias, que é a voz do povo da Chapada Diamantina e da Bahia.





sábado, 30 de maio de 2015

Sobrou até para o Bolsa Família

Principal programa social de Dilma sofrerá um corte de R$ 800 milhões, contrariando projeção de aumento feita pelo governo. Dados estão no levantamento da comissão de orçamento obtido por ISTOÉ

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)

 governo garantiu que não, mas a tesoura do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai cortar pelo menos R$ 800 milhões do Bolsa Família, carro-chefe da política social do PT. Na versão oficial, o valor destinado ao programa em 2015 terá um aumento de R$ 1,2 bilhão em relação ao desembolsado ano passado. No entanto, uma análise mais cuidadosa feita por integrantes da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso detectou traços de maquiagem nessa conta de aparente saldo positivo. O que o governo não informou, ao anunciar o Orçamento 2015, é que, este ano, o Bolsa Família terá de absorver um custo extra decorrente de um reajuste de 10% concedido na véspera da campanha eleitoral do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Com o aumento, haverá um acréscimo de R$ 2 bilhões nas despesas com o programa. Ou seja, se o Orçamento prevê um repasse de R$ 1,2 bilhão a mais em relação ao ano passado, a conta ficará defasada em R$ 800 milhões e, em vez de aumentar, o governo reduzirá o montante destinado ao programa.
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A canetada com ganhos eleitorais para Dilma em 2014 provocou um aumento médio de R$ 150 para R$ 167 nos benefícios. Em valores absolutos, o Bolsa Família dispõe de R$ 27,7 bilhões para 2015. Para um dos titulares da Comissão Parlamentar do Orçamento, o deputado Júlio Cesar (PSD-PI), integrante da base aliada do Planalto, o governo deveria ter divulgado a informação correta ao anunciar o planejamento orçamentário para este ano. “Acho que eles estão enganando a gente. Vai faltar dinheiro para pagar a conta do Bolsa Família. Para manter o padrão do programa, o governo vai ter de ser mais exigente na concessão do benefício”, afirma o parlamentar. Como saída para honrar os compromissos com os quase 14 milhões de pessoas que participam do programa, mesmo com o corte de R$ 800 milhões, Cesar sugere aumentar o rigor no combate às fraudes.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) nega haver defasagem entre o dinheiro disponível e as despesas do Bolsa Família. Também não reconhece a intenção de enxugar a folha de pagamento inibindo novas adesões, ou mesmo, apertando a fiscalização para eliminar os que têm renda familiar mensal acima de R$ 154 por pessoa. Mas, em 2014, foi assim que a pasta procedeu para diminuir os gastos. Segundo o ministério, mais de 1,2 milhão de famílias deixou de receber a complementação de renda. O número é expressivo, pois representa 8,6% do universo de 13,9 milhões de beneficiários. O corte foi feito após revisão cadastral das famílias e cruzamento de dados do Cadastro Único com outras listas que indicam rendas extras ou situação funcional dos beneficiários. Segundo o Ministério, porém, não se pode dizer que essa redução será novamente aplicada este ano. 
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A falta de transparência do governo na elaboração das metas orçamentárias preocupa outro membro da Comissão Mista de Orçamento. O deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) encaminhou um requerimento de informações ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre as saídas do caixa do Tesouro para pagar as despesas do Bolsa Família de 2015. O tucano ainda não obteve resposta. A suspeita do parlamentar é que as “pedaladas fiscais” flagradas em 2014 estejam se repetindo este ano. A manobra consiste em usar bancos públicos para pagar despesas que deveriam sair do Tesouro. Ao reter recursos de despesas obrigatórios por mais tempo em caixa, o governo eleva artificialmente seu resultado de superávit, demonstrando uma saúde financeira superestimada.
A inflação crescente também representa perdas aos beneficiários do Bolsa Família. À medida que os preços sobem, a verba concedida pelo governo federal perde força para custear itens básicos como alimentos e energia elétrica. Na opinião de Nora Raquel Zygielszyper, professora de economia da Fundação Getúlio Vargas , o arrocho fiscal e o cenário de aumento de preços podem estrangular o programa. “Corre-se o perder a eficácia se não acompanhar o ritmo da inflação”, afirma a economista. Se essa situação se agravar, certamente os representantes do governo ainda terão muito a explicar. 
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REALISMO
Dias depois do anúncio do Orçamento 2015 pelo ministro do
Planejamento, Nelson Barbosa, o ministro da Fazenda, Joaquim
Levy (foto), disse que a previsão orçamentária era irreal

Fotos: Mário Bittencourt/Folhapress; Valter Campanato/Agência Brasil/Revista Isto é.

Relatório da PF diz que mulher de governador tinha empresa de fachada.

A Polícia Federal acusa a jornalista Carolina de Oliveira Pereira, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de manter empresa que é usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira, um dos presos nesta sexta-feira pela Operação Acrônimo. Um dos relatórios da operação a que o GLOBO teve acesso afirma que Oli Comunicação e Imagens, que está em nome de Carolina, seria apenas uma empresa de fachada. A empresa teria sido usada pelo grupo de Benedito para movimentação financeira indevida.


A Polícia Federal concluiu que a Oli Comunicação é empresa fantasma depois de fazer uma visita ao endereço da empresa. No papel, a Oli funciona no mesmo endereço da PP & I Participações Patrimoniais, outra empresa supostamente usada em negócios nebulosos de Benedito Oliveira.
"Conforme item 3.1.1. da Informação 009/2015, embora a recepcionista do local tenha referido o funcionamento da empresa Oli, nos salas 1810 e 1881 (onde deveria funcionar a empresa) não foi encontrada qualquer indicação da existência da mesma", diz o procurador Ivan Marx ao pedir à Justiça Federal busca e apreensão de documentos em endereços de Caroline.
Segundo o procurador, "pode se concluir que, tanto a empresa PP & I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, a empresa Oli Comunição e Imagens também seria uma empresa fantasma possivelmente utilizada para os fins Orcrim (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Caroline de Oliveira Pereira".
Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela era contratada por meio do BNDES, órgão vinculado ao ministério comandado por Pimentel. A ação da PF ocorreu no endereço onde Carolina vivia antes da eleição de Pimentel, em Brasília. Atualmente, a primeira-dama mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado.
Procurado pelo GLOBO para comentar a ação na casa de Carolina, o governo de Minas informou, apenas, que “não é objeto de investigação neste processo”. Na tarde de ontem, a primeira-dama divulgou nota informando que “viu com surpresa a operação de busca e apreensão realizada em sua antiga residência, em Brasília” e que “acredita que a própria investigação vai servir para o esclarecimento de quaisquer dúvidas”.
A Operação Acrônimo apura o que a PF diz ser um esquema de montagem de empresas para lavar dinheiro. A maior parte das empresas é considerada, pela PF, como de fachada. Elas teriam movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal. A Gráfica Brasil — principal empresa da família de Benedito — faturou R$ 465 milhões nesse período. Isso chamou a atenção dos investigadores. Outra empresa do grupo, chamada Due, faturou R$ 65 milhões em eventos. Parte do dinheiro pode ter sido doação para campanhas.
Nas buscas, foram aprendidos R$ 98 mil e US$ 5 mil. A assessoria da PF informou que, durante a operação, teria sido constatado que o grupo investigado continuou a atuar e por isso foi feita prisão em flagrante. A PF não esclareceu em que circunstância isso ocorreu. Ao todo, 12 carros foram apreendidos e estão na superintendência da PF em Brasília.
Segundo a PF, o grupo fazia transações com pequenas quantias para ficar fora do radar do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A técnica é batida e ganhou um apelido “smurffing”. O nome deriva do desenho Smurfs: criaturinhas que vivem numa aldeia mágica e conseguem passar despercebidas dos humanos.

O Globo