Quem pensa que esses alimentos só são usados como condimentos típicos da refoga do arroz e feijão; geralmente conhecidos pelo odor e sabor intenso, mau hálito e irritações na pele e olhos, está completamente equivocado.
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A maioria das pessoas desconhece os inúmeros benefícios à saúde que o consumo adequado desses vegetais pode oferecer.
O cultivo de alho e cebola é tão antigo quanto à humanidade e seu consumo sempre foi associado à promoção de sabor e saúde.
Na Grécia antiga o alho e a cebola eram utilizados como estimulantes por atletas olímpicos. Na China prescrevia-se chá de cebola e alho para o tratamento de dores de cabeça, febre, disenteria e cólera, enquanto na Índia eram indicados para assepsia de ulcerações. E mais recentemente, durante a Segunda Guerra Mundial, o alho foi empregado para assepsia de ferimentos em soldados e na prevenção de gangrena nos membros amputados.
O cultivo de alho e cebola é tão antigo quanto à humanidade e seu consumo sempre foi associado à promoção de sabor e saúde.
Na Grécia antiga o alho e a cebola eram utilizados como estimulantes por atletas olímpicos. Na China prescrevia-se chá de cebola e alho para o tratamento de dores de cabeça, febre, disenteria e cólera, enquanto na Índia eram indicados para assepsia de ulcerações. E mais recentemente, durante a Segunda Guerra Mundial, o alho foi empregado para assepsia de ferimentos em soldados e na prevenção de gangrena nos membros amputados.
Alho e cebola: benefícios à saúde
O alho e a cebola são mundialmente utilizados na medicina popular para a cura de diversas doenças e muitos de seus benefícios têm sido comprovados por estudos científicos, tais como:
O alho e a cebola são mundialmente utilizados na medicina popular para a cura de diversas doenças e muitos de seus benefícios têm sido comprovados por estudos científicos, tais como:
- atividade antibacteriana, antifúngica, antiviral, anticancerígena, antihipertensiva, antioxidante, antiplaquetária, antitrombótica;
- redução do colesterol e glicose sanguínea, dentre outras já pesquisadas.
As ações do alho sobre a inbição do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer estão sendo investigadas. Um estudo publicado em 2011, verificou que o consumo de alho é capaz de reduzir a deposição dos peptídeos beta-amiloides, principal substância envolvida com o desenvolvimento da doença.
As ações do alho sobre a inbição do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer estão sendo investigadas. Um estudo publicado em 2011, verificou que o consumo de alho é capaz de reduzir a deposição dos peptídeos beta-amiloides, principal substância envolvida com o desenvolvimento da doença.
Alho e cebola no combate ao câncer
Em relação ao câncer, as pesquisas científicas têm apontado que os principais mecanismos de ação do alho e da cebola são sua ação antioxidante e a capacidade de detoxificar (eliminação de substâncias tóxicas) o organismo. Sendo comprovadamente efetivo contra o câncer de estômago, cólon retal, mama, pulmão e endométrio.
A multifuncionalidade desses vegetais na saúde deve-se à diversidade de compostos bioativos, principalmente os que contêm enxofre, presentes em sua composição. Quando intactos, os bulbos do alho e cebola não apresentam o sabor e o odor peculiar. No entanto, quando picamos, trituramos, fatiamos ou maceramos, ocorre a ruptura das células e desencadeia uma sequência de reações que irá formar os compostos responsáveis pelo odor, sabor, lágrimas, (no caso da cebola), e principalmente, os compostos benéficos à saúde.
A maior disponibilidade dessas substâncias promotoras de saúde está no óleo de alho e nos vegetais frescos, sendo perdidas durante a fritura, torrefação ou cozimento prolongado (mais que 20 minutos a 100°C).
O alho envelhecido e o negro, ambos derivados do processamento do alho fresco são alternativas ainda mais interessantes, já que diferentemente do alho e a cebola in natura, eles não contêm os compostos alergênicos e indutores de mau hálito, mas mantêm os compostos responsáveis pela prevenção e combate às doenças. No caso dos antioxidantes os teores presentes no alho envelhecido e negro são ainda maiores do que no alho fresco.
Dos produtos derivados do alho e da cebola, o alho em pasta, é mais consumido. Uma pesquisa publicada neste ano, buscou avaliar as consequências do processamento industrial para a obtenção da pasta. Os resultados foram promissores, uma vez que as técnicas empregadas ainda mantiveram os altos teores dos compostos de interesse. É importante ressaltar que caso essa pasta seja frita, torrada ou cozida a altas temperaturas por períodos prolongados, assim como no alho cru, os compostos bioativos presentes na pasta também serão perdidos e não aproveitados pelos seus consumidores.
Em relação ao câncer, as pesquisas científicas têm apontado que os principais mecanismos de ação do alho e da cebola são sua ação antioxidante e a capacidade de detoxificar (eliminação de substâncias tóxicas) o organismo. Sendo comprovadamente efetivo contra o câncer de estômago, cólon retal, mama, pulmão e endométrio.
A multifuncionalidade desses vegetais na saúde deve-se à diversidade de compostos bioativos, principalmente os que contêm enxofre, presentes em sua composição. Quando intactos, os bulbos do alho e cebola não apresentam o sabor e o odor peculiar. No entanto, quando picamos, trituramos, fatiamos ou maceramos, ocorre a ruptura das células e desencadeia uma sequência de reações que irá formar os compostos responsáveis pelo odor, sabor, lágrimas, (no caso da cebola), e principalmente, os compostos benéficos à saúde.
A maior disponibilidade dessas substâncias promotoras de saúde está no óleo de alho e nos vegetais frescos, sendo perdidas durante a fritura, torrefação ou cozimento prolongado (mais que 20 minutos a 100°C).
O alho envelhecido e o negro, ambos derivados do processamento do alho fresco são alternativas ainda mais interessantes, já que diferentemente do alho e a cebola in natura, eles não contêm os compostos alergênicos e indutores de mau hálito, mas mantêm os compostos responsáveis pela prevenção e combate às doenças. No caso dos antioxidantes os teores presentes no alho envelhecido e negro são ainda maiores do que no alho fresco.
Dos produtos derivados do alho e da cebola, o alho em pasta, é mais consumido. Uma pesquisa publicada neste ano, buscou avaliar as consequências do processamento industrial para a obtenção da pasta. Os resultados foram promissores, uma vez que as técnicas empregadas ainda mantiveram os altos teores dos compostos de interesse. É importante ressaltar que caso essa pasta seja frita, torrada ou cozida a altas temperaturas por períodos prolongados, assim como no alho cru, os compostos bioativos presentes na pasta também serão perdidos e não aproveitados pelos seus consumidores.
Consumo diário
Cebola
O consumo de 50 gramas de cebola fresca (crua) todos os dias faz bem à saúde. Isso equevale à meia cebola média.
Alho
Indica-se que a ingestão de alho seja de 600-900 mg/ dia, o que equivale a dois dentes médios/dia, e que a suplementação com esses vegetais, principalmente sob a forma de cápsulas de alho, seja avaliada por profissionais competentes. O uso crônico e em excesso desses alimentos pode causar mau hálito, suor, perturbações gastrintestinais como: ardência, diarreia, flatulência e mudanças da flora intestinal. Em contato direto com a pele pode ocorrer dermatite alérgica, queimaduras e bolhas. E em casos mais severos a superdosagem pode induzir anemia e perda de peso, devido a ulcerações no trato digestivo e redução do crescimento. Indivíduos alérgicos ao enxofre (constituinte de alguns dos compostos bioativos presentes) devem também evitar o consumo desses alimentos, já que podem apresentar dermatites, asma, rinite, conjuntivite, urticária, anafilaxia (morte por asfixia), edema (inchaço de tecido ou órgão) e angiodema (inchaço similar à urticária sob a pele e não na superfície) em resposta ao consumo.
Além desses efeitos colaterais, a suplementação excessiva com alho e cebola pode também interferir na eficácia terapêutica de alguns medicamentos, aumentando-a ou diminuindo-a. Para indivíduos medicados com anticoagulantes, como varfarina, o uso de suplementações com alho é contraindicada, já que a atividade anticoagulante pode ser aumentada e resultar em hemorragias.
Desaconselha-se também a suplementação em pacientes transplantados, pois pode reduzir a eficácia da ciclosporina, medicamento utilizado para impedir a rejeição de órgãos. Porém, quando consumido conjuntamente com alguns antivirais ou antidiuréticos como a hidroclorothiazida favorecem a absorção intestinal do medicamento, resultando no aumento da eficácia terapêutica.
O alho envelhecido, ao contrário do fresco, pode ser utilizado como complemento à varfarina, aspirina, estatinas, adriamicina, e outros, já que diferentemente do alho cru, os compostos responsáveis pela redução da ação medicamentosa não estão presentes.
O alho e a cebola, portanto, vão muito além da condimentação dos alimentos, são alimentos ricos em compostos importantes ao desenvolvimento do nosso organismo e excelentes preventores de doenças crônico degenerativas, como as cardiopatias, diabetes e câncer.
Ademais, o Instituto do Câncer acredita que o alho pode ser um dos alimentos com as mais importantes propriedades anticâncer.
Sendo assim, incentiva-se o consumo, principalmente in natura, desses vegetais para que os benefícios a eles atribuídos sejam integralmente aproveitados pelos seus consumidores e apreciadores.
Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br
Indica-se que a ingestão de alho seja de 600-900 mg/ dia, o que equivale a dois dentes médios/dia, e que a suplementação com esses vegetais, principalmente sob a forma de cápsulas de alho, seja avaliada por profissionais competentes. O uso crônico e em excesso desses alimentos pode causar mau hálito, suor, perturbações gastrintestinais como: ardência, diarreia, flatulência e mudanças da flora intestinal. Em contato direto com a pele pode ocorrer dermatite alérgica, queimaduras e bolhas. E em casos mais severos a superdosagem pode induzir anemia e perda de peso, devido a ulcerações no trato digestivo e redução do crescimento. Indivíduos alérgicos ao enxofre (constituinte de alguns dos compostos bioativos presentes) devem também evitar o consumo desses alimentos, já que podem apresentar dermatites, asma, rinite, conjuntivite, urticária, anafilaxia (morte por asfixia), edema (inchaço de tecido ou órgão) e angiodema (inchaço similar à urticária sob a pele e não na superfície) em resposta ao consumo.
Além desses efeitos colaterais, a suplementação excessiva com alho e cebola pode também interferir na eficácia terapêutica de alguns medicamentos, aumentando-a ou diminuindo-a. Para indivíduos medicados com anticoagulantes, como varfarina, o uso de suplementações com alho é contraindicada, já que a atividade anticoagulante pode ser aumentada e resultar em hemorragias.
Desaconselha-se também a suplementação em pacientes transplantados, pois pode reduzir a eficácia da ciclosporina, medicamento utilizado para impedir a rejeição de órgãos. Porém, quando consumido conjuntamente com alguns antivirais ou antidiuréticos como a hidroclorothiazida favorecem a absorção intestinal do medicamento, resultando no aumento da eficácia terapêutica.
O alho envelhecido, ao contrário do fresco, pode ser utilizado como complemento à varfarina, aspirina, estatinas, adriamicina, e outros, já que diferentemente do alho cru, os compostos responsáveis pela redução da ação medicamentosa não estão presentes.
O alho e a cebola, portanto, vão muito além da condimentação dos alimentos, são alimentos ricos em compostos importantes ao desenvolvimento do nosso organismo e excelentes preventores de doenças crônico degenerativas, como as cardiopatias, diabetes e câncer.
Ademais, o Instituto do Câncer acredita que o alho pode ser um dos alimentos com as mais importantes propriedades anticâncer.
Sendo assim, incentiva-se o consumo, principalmente in natura, desses vegetais para que os benefícios a eles atribuídos sejam integralmente aproveitados pelos seus consumidores e apreciadores.
Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br
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